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A lanterna dos afogados

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Em meio à pandemia da Covid-19, todos se perguntam: o que irá mudar após o surto passar? São vários os prognósticos, mas tenho a certeza que o mundo dos negócios será o que mais irá modificar no futuro. Tenho a certeza que em muitos setores da economia em que todo o mundo diz "neste não mudará nada", isso não será verdade.

Acredito, e afirmo, que setores como da educação, mobilidade, turismo, serviços e da saúde serão os mais impactados. Não quer dizer que os outros não serão. Acho que em todos terão novidades e impactos. Atrevo-me a dizer que a forma de lucratividade das empresas também irá mudar. Ou seja, teremos, de fato, uma nova realidade em nossa volta.

Vejamos o caso da educação, hoje, totalmente remota ou em EaD. Portanto, creio que as mudanças que estão acontecendo em nosso presente se manterão no futuro. E aí se pergunta se tudo será via remota, via tecnologia, como ficam as estruturas físicas dos colégios, faculdades e universidades, serão necessárias? Vejam o impacto que a Covid-19 está a causar em nossas relações de trabalho. Existem empresas que já estão liberando de forma definitiva os seus colaboradores para trabalharem em casa.

E caso isso se concretize, o que, em minha opinião, irá acontecer, teremos impactos na construção civil. Já pensaram nisso? E, por sinal, diga-se de passagem, é o setor que ainda gera o maior número de empregos na economia. Mas, pode mudar. E o que fazer com esses milhares de empregos que irão fechar caso ocorram essas mudanças?

Vejam que o "novo" é um movimento de grande ruptura em nosso contexto social. O turismo vai ser muito mais restritivo. Hotéis serão necessários? Terão demanda? As viagens terão controles sanitários - me atrevo, novamente, a dizer que serão semelhantes aos transportes de animais ou de carnes manufaturadas, onde existe um severo controle sanitário. O que quero dizer é que os países livres da Covid-19 podem restringir a entrada de migrantes de países com alto índice do coronavírus. Já pensaram nisso? O impacto será enorme e bem diferente da realidade atual.

E, agora, pensando em nosso pago, onde o distanciamento social tomou outro rumo, isto é mais restritivo. As mudanças serão muitas. Algumas empresas que tomaram algum fôlego na retomada da abertura, agora, meus amigos e amigas, sofrerão muito mais. Vejamos no futuro as consequências. E, aqui, deixo claro que temos que tomar decisões. No entanto, o equilíbrio é mais sensato e eficiente. Digo medidas de preservação de vidas, busca por um tratamento ideal, vacinas e etc atrelado ao funcionamento do fluxo circular da riqueza... Mais equilíbrio e planejamento fazem muito bem à nossa saúde e à economia. E isso falta no Brasil, e faz anos.

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